sexta-feira, 11 de maio de 2007

Itaú Contemporâneo

O Itaú Contemporâneo – “Arte no Brasil 1981-2006”, é uma organização cultural, que tem como alvo divulgar e desenvolver as artes contemporâneas. A amostra tem como objetivo à reflexão sobre essas artes no mundo de hoje, além de explorar as variedades de conceitos. O espaço do Itaú cultural apresenta três andares, mas antes de percorrer pela exposição, a monitoria alertou de duas obras que estavam logo na entrada, uma obra de Amílcar de Castro e outra de Regina Silveira, que muitas vezes as pessoas não percebem ao entrar no prédio do Itaú Cultural. Na entrada da exposição, numa espécie de ambiente fechado e todo negro, mostrava obras de Alexandre Orion, obras que apresentavam uma interatividade com o usuário da foto.


No Primeiro andar uma das obras que chamo atenção foi o figurativismo abstrato de Nelson Leirner, é divertido observar que de perto é um monte de adesivos infantis, mas a cada vez que você vai se distanciando a obra vai formando um monte de pontinhos, que lembra o movimento do pontilhismo, do francês Seurat e quase se transforma em uma figura. A obra também faz críticas às questões sociais, política e etc. No andar, outras obras que se destacam é a questão da idéia do belo, onde a obra sem título apresenta três cabeças viradas para baixo dando uma idéia de mundo invertido. Adriana Varejão, em Azulejões mostra uma obra com azulejos enormes, mas que não formam uma idéia. No estande de palavra imagem, Vânia Mignone, apresenta duas palavras Janeiro e infinito, que em baixo respectivamente figuras de café da manhã e cadeira vazia, que significa ao visitante, como será janeiro até dezembro daqui pra frente, além de aplicar o uso da cor quente e deixar as palavras em destaque.



Já no segundo andar, a cenógrafa abriu mão de quadros na parede e inovou, ao colocar todas as obras no chão, para mostrar ao público a apreciar os quadros na horizontal, o teto foi coberto de espelhos, além de apresentar uma passarela ao lado dos quadros. Esse espaço causou muita discussão, pois foi uma forma diferente de apreciar a obra. Duas obras que chamaram a atenção foram uma de José Patrício, em ½ dominó que mostra em uma parte os números dos dominós em decrescente e outro em crescente. Luiz Sacilotto em concrepção 9770 apresenta uma obra em duas cores e com várias diversificações em linhas e movimentos, causadas a partir do olho humano.


Tanto no primeiro andar, quanto no terceiro á uma questão de como o espaço foi dividido. No lugar das paredes, foram colocadas telas (divisórias) transparentes que permite observar o que está do outro lado, para entrar ou sair dos ambientes foram colocadas grandes quantidades de cortinas. Neste terceiro andar é importante mostrar uma fotografia de Vik Muniz uma imagem formada de pequenos blocos em que se divide em comercias e residenciais. Rubens Mano trabalha em uma de suas obras com perspectiva, onde mostra uma luz branca no fundo, dando uma idéia de coisa fantamasgorico. A monitoria esteve bem, soube explicar as obras de maneira clara, mas com pouco tempo de visita acabou falando as obras muito rápido que muitas vezes nem dava tempo de anotar alguma coisa.



A exposição estava muito boa, pois ela vai explorar limites de diferentes materiais para transmitir idéias. A obra esta para olharmos também as formas, linhas, as cores, todo tipo de arte nos leva a sensação seja ela boa ou ruim e que nos permite expor o mundo de hoje nas obras.