quarta-feira, 11 de abril de 2007

Movimento do Pontilhismo e Art Nouveau

Os Neo-impressionistas criam um movimento do pontilhismo. Esse pontilhismo propõe uma arte cientifica, além de estudar os efeitos visuais, a arte baseasse em pontos. Essa arte desenvolve em relação hoje com as artes gráficas. Um dos pioneiros do movimento pontilista, é o francês Georges-Pierre Seurat. Um de seus quadros que mais se destacam é Uma Tarde de Domingo na Ilha da Grande-Jatte, ele utiliza a técnica de pintar pequenos pontos de cores diferentes. Esses pontos vão se agrupando na percepção do olho humano, dependendo da colocação do observador. Seurat também tem seus quadros baseados na teoria da cor.


Um outro pintor francês que se destaca é Paul Signac, com seus trabalhos bem estilizados, ele trabalha com dois princípios da teoria da cor (para o entardecer), como no quadro Red Buoy. Em Portrait of M. Félix Fénéon, ele retrata atrás de um homem, uma forma de piscodelismo, uma ilusão em questão a mágica do personagem.



Art Nouveau

A chamada Art Nouveau tem como característica principal valorizar o trabalho artístico humano, diante do maquinismo e da produção em série. A arte passa a se devolver na Europa e na América. Em cada país o Art Nouveau busca características da região para suas obras, mas ele sempre trabalha com as formas orgânicas. Uma curiosidade é que a libélula é o símbolo do Art Nouveau.
O Art Nouveau começa a se desenvolver na Inglaterra com Willian Morris, sua arte é desenvolvida em papel de parede, elemento orgânico e com formas são buscadas na natureza, como flores. Outros artistas que se destacam é Christopher Dresser e Charles Rennie Mackintosh, que utilizava linhas retas e simples, além das formas.

Na França Hector Guimard, tem destaque ao utilizar peças orgânicas e pequenas curvas. Projetou as estações de Paris, ele substituía madeira por ferro e vidro. René Lalique fazia sua arte em vidros, ele trás um pouco do romantismo ao utilizar as ninfas e em jóias ao mostrar o símbolo do Art Nouveau, a libélula.

Na Bélgica Victor Horta era arquiteto e design, em suas obras ele não se limita só em esculturas. Uma de sua obra é onde ele faz uma sombra projetada na escada além de mostrar as curvas. Faz sua arte em vidros também, onde o Art Nouveau resgata essa idéia com cores e decorativos em floral.

Na Espanha Antonio Gaudi Cornet trabalha com a idéia de reciclagem, de aproveitar as coisas, ele também pega peças de demolição e cria mosaico. Na Alemanha Henry Van de Velde, se baseia ns artes gráficas.

Nos Estados Unidos Louis Comfort Tiffany desloca o vidro da janela e constrói luminárias e faz separações de ambientes. No Brasil temos a arte feita em vidros na “cafeteira Colombo”. Alphonse Marie Mucha apresenta imagens com referências muito fortes para empresas como “O Boticário”, além de fazer cartazes para peças de teatro.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

A certa diferença entre uma paisagem romântica e uma impressionista.
Na paisagem impressionista é mostrada que na natureza, o raio luminoso é composto. Além de ter o claro e escuro, tem outras cores. Apresenta também variedades de tons de cores nos quadros. Já na paisagem romântica além de mostrar todo seu realismo e por continuas modificações das cores na natureza, causadas pela luz solar.





Paisagens Românticas x Impressionistas

Podemos ver essas diferenças de paisagens nos quadros de Edgar Degas, pintor impressionista, onde seus conceitos que já são da fotografia, ele trás para a pintura, além concentrava na idéia de movimento e utilizar temas como o balé, os cavalos e cenas do dia-a-dia. Degas mostra essas características no seu quadro tanto em The Dance Class, que mostra também além de uma perspectiva e uma certa nitidez, outra característica importante é a presença de um enquadramento na pintura. Em At The Races Before The Start, além de dar o enquadramento, mostra muito bem essa idéia de movimento. Um pintor romântico que se opõem a essa idéia de movimento é Théodore Géricault, onde em muito de seus quadros, ele constrói ideias de movimento na sua cabeça. Um exemplo disso é a corrida de Epson, onde todos os cavalos estão em uma mesma posição, onde ele tira essa idéia de movimentação da sua cabeça.



Arte Japonesa

A arte japonesa começa a se desenvolver quando surge o período Edo (Ukiyo-e). A gravura muito utilizada é uma arte independente e o que se passa para a madeira são os desenhos das matrizes de cada cor, feito isso cada matriz é gravada numa folha de papel, formando a imagem final que é uma gravura. A única relação com a pintura é que a gravura também é uma imagem.. Um dos artistas fundadores do período foi Hishikawa Moronobu, seus temas preferidos eram flores e pessoas. Devido à quantidade de pinturas, Moronobu desenvolveu as pinturas em blocos de madeira.



Outros artistas que marcaram foram Torii Kiyonobu, criador de uma escola chamada Yakusha-e, que fazia retratos em madeiras. Ele passava a produzir bastantes cartazes de teatro, com isso teve facilidade em reproduzir retratos de atores, aplicando linhas fortes. Uma pintura em especial chama a atenção é quando ele usa apenas duas cores e aplica seus diversos tons.


Nishikawa Sukenobu era considerado um dos mais importantes gravuristas, além de ilustrados de livros seus temas preferido eram cenas do dia-a-dia, as mulheres e etc. Uma de suas características era a facilidade de aplicar os traços, além de pintar as mulheres todas com um padrão de beleza. Em suas pinturas usava poucas cores e há uma curiosidade por parte dos especialistas na arte oriental, que ao eliminar uma cor os trabalhos de Sukenobu ganham mais realce.




Já Okumura Masanobu dedica grande parte de sua atividade à ilustração de obras poéticas e literárias. Realiza junto a algumas paisagens, cenas que tinham como centro a vida da mulher. Uma de suas pinturas é uma mulher vestindo um belo quimono sobre um pássaro. Mostra uma certa harmonia entre a mulher voando em cima do pássaro.
Um fato curioso de ser citado é que a arte japonesa antiga foi uma influencia para a criação do mangá atual.